11/09/2009 - 16h29
Brasil nega que rearmamento servirá para conseguir assento em conselho da ONU
Brasil nega que rearmamento servirá para conseguir assento em conselho da ONU
da Efe, no Rio de Janeiro
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, negou hoje que a política de rearmamento do país tenha por objetivo apoiar sua ambição de conseguir um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
"Há uma estranha e deplorável coincidência entre os membros permanentes do Conselho de Segurança e as potências nucleares. Por isso defendemos sua expansão a países pacíficos, que não são militaristas, como é o caso do Brasil", afirmou Amorim em entrevista coletiva com correspondentes estrangeiros no Rio de Janeiro.
O chanceler explicou que o Brasil precisa se rearmar já que tem "necessidades" de Defesa, justificadas pela grande extensão de seu território, por contar com uma área como a Amazônia que "frequentemente é fruto de especulações fora do país" e pela riqueza petrolífera recentemente descoberta no Atlântico.
Amorim disse que o Brasil agora não tem ameaças externas, mas considerou que a política de Defesa deve ser preparada com um prazo de 40 ou 50 anos.
Ele considerou que as circunstâncias poderiam mudar de "forma surpreendente" e previu que a defesa das enormes jazidas de petróleo no Atlântico, no horizonte geológico chamado pré-sal, poderia ser "fundamental" em uma disputa futura.
O ministro reiterou que ainda está aberta a licitação para comprar 36 caças de combate, na qual concorrem a americana Boeing, a sueca Saab e a francesa Dassault Aviation, com a qual o Brasil anunciou o aprofundamento das negociações esta semana, durante a visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, a Brasília.
"Há uma estranha e deplorável coincidência entre os membros permanentes do Conselho de Segurança e as potências nucleares. Por isso defendemos sua expansão a países pacíficos, que não são militaristas, como é o caso do Brasil", afirmou Amorim em entrevista coletiva com correspondentes estrangeiros no Rio de Janeiro.
O chanceler explicou que o Brasil precisa se rearmar já que tem "necessidades" de Defesa, justificadas pela grande extensão de seu território, por contar com uma área como a Amazônia que "frequentemente é fruto de especulações fora do país" e pela riqueza petrolífera recentemente descoberta no Atlântico.
Amorim disse que o Brasil agora não tem ameaças externas, mas considerou que a política de Defesa deve ser preparada com um prazo de 40 ou 50 anos.
Ele considerou que as circunstâncias poderiam mudar de "forma surpreendente" e previu que a defesa das enormes jazidas de petróleo no Atlântico, no horizonte geológico chamado pré-sal, poderia ser "fundamental" em uma disputa futura.
O ministro reiterou que ainda está aberta a licitação para comprar 36 caças de combate, na qual concorrem a americana Boeing, a sueca Saab e a francesa Dassault Aviation, com a qual o Brasil anunciou o aprofundamento das negociações esta semana, durante a visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, a Brasília.
Amorim explicou que seu governo optou por avançar nas negociações pelos Rafale franceses pelo preço competitivo, a transferência de tecnologia e a "monopólio" para que o Brasil venda este modelo de avião no mercado latino-americano.
"Estamos aprofundando as negociações com a França. Se forem bem, espero que sejam fechadas", disse o chanceler.
Durante a visita de Sarkozy, os governos de ambos os países assinaram um acordo para a construção conjunta de cinco submarinos, um deles de propulsão nuclear, e de 50 helicópteros.
Segundo o acordo, a França fornecerá a tecnologia e os equipamentos e o Brasil se encarregará da construção e montagem dos helicópteros e navios em suas próprias fábricas e estaleiros em território brasileiro.
"Estamos aprofundando as negociações com a França. Se forem bem, espero que sejam fechadas", disse o chanceler.
Durante a visita de Sarkozy, os governos de ambos os países assinaram um acordo para a construção conjunta de cinco submarinos, um deles de propulsão nuclear, e de 50 helicópteros.
Segundo o acordo, a França fornecerá a tecnologia e os equipamentos e o Brasil se encarregará da construção e montagem dos helicópteros e navios em suas próprias fábricas e estaleiros em território brasileiro.
Fonte: Folha on line
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