Foto: Reuters / Sérgio Moraes

quinta-feira, 27 de maio de 2010

SEM DIREITOS HUMANOS: Anistia Internacional critica polícia no Brasil


No relatório anual de violações de direitos humanos no planeta divulgado ontem pela Anistia Internacional, o Brasil foi alvo de críticas à atuação da polícia. O documento diz que os policiais usam força excessiva, praticam execuções extrajudiciais e torturas com impunidade, além das prisões do país exibirem “condições cruéis, desumanas e degradantes”.

A organização não governamental reconhece que o Brasil tem feito, nos últimos anos, reformas na segurança pública, embora entenda que o alcance tem sido limitado, até porque a área teria sido negligenciada pelos governos durante muito tempo, de acordo com o organismo. A polícia, de uma forma geral, continuaria hostil, tendo oficiais envolvidos com o crime organizado e com grupos de extermínio.

– Essa é uma situação antiga e mal combatida no Brasil – disse Tim Cahill, especialista da Anistia.

Outro alvo de críticas da organização foi o comportamento do governo brasileiro em relação aos crimes praticados durante o período da ditadura militar (1964-1985).

“Diferentemente de muitos países da região, o Brasil não levou à Justiça nenhum dos acusados de grotescas violações dos direitos humanos cometidas durante os períodos anteriores de regime militar”, afirmou a entidade.

A referência enfática à necessidade de investigar os crimes da ditadura fez com que a Anistia Internacional encaminhasse cartas aos presidenciáveis José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) pedindo investigação.

Fonte: Blog da Renata
 
Cometário do blog:
 
Até a Anistia Internacional reconhece a necessidade de uma reforma no sistema de segurança pública brasileiro...e os nossos políticos? e o Lula?
É difícil aceitar que alguém, conforme rumores na mídia, deseje estar a frente de um organismo como a ONU e um mundo em guerra se quando na frente de um país com profundos problemas de violência e criminalidade, com mortes superiores a regiões em conflito bélico, é adepto da inércia e amante do regresso.

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