Foto: Reuters / Sérgio Moraes

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Criação da polícia penitenciária

Sindicato pede criação de polícia penitenciária nos Estados
09/07/2006 - 19h56
da Folha Online
A criação da polícia penitenciária é fundamental para diminuir a crise no sistema prisional. A opinião é do presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciários do Estado de São Paulo (Sindasp), Cícero Sarnei dos Santos, que defende a rápida tramitação no Congresso Nacional da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 308/2004, que cria a polícia penitenciária nos Estados.
Com a aprovação da proposta, os agentes seriam transformados em policiais penitenciários. "Os profissionais da nossa área desempenham um papel literalmente policial, então precisamos ter esse reconhecimento pela Constituição Federal, da mesma forma que têm as polícias militar, civil, bombeiros, defesa civil", afirma Santos.
Segundo ele, de um total de 144 unidades prisionais de São Paulo, em pelo menos seis, policiais militares desempenham atribuições que deveriam ser de agentes penitenciários. "A idéia é tirar a Polícia Militar dos presídios e colocar nas ruas e criar a polícia penitenciária. Isso obrigaria o governo a investir na estrutura penitenciária, que é uma questão de segurança pública", opinou.
A PEC já foi aprovada na Comissão de Cidadania da Câmara dos Deputados. O próximo passo, segundo Santos, é ser examinada por uma comissão especial formada por deputados.
De acordo com o presidente do Sindasp, um principais motivos da atual crise no sistema penitenciário é que a questão não é tratada no âmbito da segurança pública. "O sistema penitenciário sempre ficou separado dessas questões, abandonado até, nunca teve uma política de investimento, de aperfeiçoamento de treinamento e profissionalização desses agentes."
Neste final de semana, agentes penitenciários protestaram contra a morte de cinco colegas de trabalho paralisando as atividades em diversas unidades prisionais. Visitas e encomendas foram impedidas de entrar em presídios e CDPs (centros de detenção provisória).
A Secretaria da Administração Penitenciária divulgou o número de 19 unidades prisionais paralisadas --duas delas com atividades já regularizadas na tarde deste domingo--, enquanto o Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo) declarou haver ao menos 30 unidades nessa situação.
Com Agência Brasil
Fonte: Folha OnLine

Artigo: Polícia Penitenciária

http://www.conseg.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=245&Itemid=97.

Agentes se mobilizam pela ciação da polícia penal ou penitenciária

Agentes se unem para criação da polícia penitenciária
Servidores querem aprovação de PEC que cria categoria no Brasil ainda no próximo ano
Evandro Fadel - O Estado de S.Paulo
CURITIBA - Agentes e servidores dos sistemas penitenciários dos Estados pretendem intensificar as ações para a aprovação, ainda no próximo ano, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 308/2004, que inclui as polícias penitenciárias federal e estaduais no artigo 144 da Constituição Federal. De acordo com os participantes de um encontro que se realiza em Curitiba, a PEC está "madura" para a votação. "Estamos fazendo o convencimento para que haja acordo das lideranças e a aprovação tão logo seja colocada em votação", disse o presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp), João Rinaldo Machado.
O artigo constitucional estabelece que a segurança pública é dever do Estado e exercida pelas polícias Federal, Rodoviária Federal, Ferroviária Federal, Civil e Militar. Ao acrescentar à listagem as polícias penitenciárias, a PEC estabelece que elas fiquem subordinadas ao órgão administrador do sistema penitenciário. Entre suas funções estão a guarda interna e externa dos presídios, a escolta de presos e, juntamente com outros organismos de segurança pública, trabalhar em eventual recaptura. Além disso, os Estados deverão criar um Departamento de Polícia Penitenciária, a ser dirigido por um funcionário de carreira.
"Hoje nós existimos na prática, mas não no reconhecimento constitucional como outros profissionais", afirmou o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de São Paulo (Sindasp), Cícero Sarnei dos Santos. Para ele, a criação das polícias penitenciárias "vai abrir o leque" para melhorar todo o sistema prisional. "Não vislumbro uma melhoria para os presos se ela não vier também para nós e vice-versa", acentuou. Mas ele prevê que a discussão será árdua e pode ter resistência dos governos estaduais. "A PEC prevê que os Estados terão obrigações, precisarão investir em uma estrutura com médicos, psicólogos e outros técnicos", disse.
Segundo o presidente do Sifuspesp, apesar de alguns parlamentares da base de apoio ao governo terem manifestado simpatia pela PEC, o Executivo federal ainda não se pronunciou oficialmente. Machado destacou que, somente no Estado de São Paulo, policiais militares consomem quase 50 mil horas por ano em escolta de presos. Ele ressaltou que a criação dessa estrutura constitucional pode também evitar uma possível privatização do serviço de segurança prisional. "É um dever do Estado fazer isso e vamos cumprir essa função", salientou.
O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Clayton Agustinho Auwerter, destacou que a PEC decretaria o fim dos cargos em comissão nessa área. "Por mais que as pessoas de fora tenham boas intenções, não há um trabalho perene, de comprometimento, pois as políticas são sazonais e as penitenciárias transformam-se em depósitos de presos", criticou. "Nós trabalhamos para o povo e não para um governo, nós temos que devolver o preso melhor para a sociedade."
Fonte: Jornal "O Estado de São Paulo"

Uma nova polícia a caminho

Polícia penitenciária pode ser criada por Emenda Constitucional

Notícias - Direito Constitucional
Quarta-feira, 28 de Dezembro de 2005



A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição 308/04, do deputado Neuton Lima (PTB-SP), que cria a polícia penitenciária no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal.




O objetivo é liberar os policiais civis e militares da função de agentes e guardas penitenciários, para que se dediquem às suas atividades normais de combate ao crime. A polícia penitenciária deverá concentrar-se na defesa interna e externa dos presídios e na captura de presidiários fugitivos.




De acordo com a relatora, deputada Juíza Denise Frossard (PPS-RJ), a criação da polícia penitenciária está em sintonia com as necessidades da segurança pública. "É um complemento necessário à organização policial que se afina com o sistema em vigor", afirma. Ela acredita ainda que a justificativa da proposta encontra eco no meio social.




A relatora, no entanto, apresentou emenda suprimindo item da proposta que incluía entre as funções da polícia penitenciária desempenhar atividades correlatas, por considerá-lo sem conteúdo; e parágrafo que tratava dos requisitos para ingressar na carreira de policial penitenciário, argumentando que a matéria deve ser regulada em lei ordinária.


De acordo com a proposta, as polícias penitenciárias terão a incumbência de:


- supervisionar e coordenar as atividades ligadas, direta ou indiretamente, à segurança interna e externa dos estabelecimentos penais;


- promover, elaborar e executar atividades policiais de caráter preventivo, investigativo e ostensivo que visem garantir a segurança e a integridade física dos presos, dos funcionários e dos terceiros envolvidos, direta ou indiretamente, com o Sistema Penitenciário;


- diligenciar e executar, junto com os demais órgãos da segurança pública estadual e/ou federal, atividades policiais que visem à recaptura de presos foragidos das penitenciárias;


- promover, elaborar e executar atividades policiais de caráter preventivo, investigativo e ostensivo que visem coibir o narcotráfico direcionado aos presídios; e


- promover a defesa das instalações físicas das penitenciárias.


A proposta agora será encaminhada a uma comissão especial que analisará o seu mérito. Depois, seguirá para votação pelo Plenário.

Fonte:http://www.centraljuridica.com/materia/3236/direito_constitucional/policia_penitenciaria_pode_ser_criada_por_emenda_constitucional.html


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Modernidade, ainda que tardia...

O comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, tomou uma decisão que pode até não repercutir muito na sociedade, mas tem enorme importância no resgate da cidadania dos policiais militares do Rio, sobretudo os que não são oficiais graduados. Ele determinou uma revisão no sistema de punição disciplinar dos policiais, para evitar prisões administrativas por faltas leves. Com a mudança, um PM não vai mais preso pro quartel, se não marchar direito. Não sofrerá mais a pena da privação da liberdade se estiver mal arrumado, com a barba por fazer, os cabelos grandes, com o coturno mal engraxado ou por chegar atrasado ao serviço.
Muitas vezes o Regimento Disciplinar é uma armadilha contra a própria instituição porque deixa bons subalternos reféns de oficiais superiores que infelizmente nem sempre estão preocupados com o bem comum.
Parece bobagem, mas essa decisão do comando da PM pode ajudar a elevar a auto-estima dos policiais e consequentemente levá-los até a tratar melhor as pessoas, sobretudo aquelas com as quais lidam diariamente nas ruas e em áreas pobres. Se um policial militar tem o segundo menor salário do país, precisa ao menos de melhores condições de trabalho e de respeito em seu ambiente profissional. Sem isso, às vezes fica muito difícil combater o crime.
Veja o que diz o comandante da PM sobre o assunto:
"Se eu trato meu policial como lixo ele vai se comportar como lixo"
Por coronel Mário Sérgio, comandante-geral da PM, do Rio, em depoimento ao repórter Natanael Damasceno, do GLOBO*
Sei que vocês queriam uma resposta rápida, mas a coisa é muito mais profunda. O problema é que o código diciplinar, o Regulamento Disciplinar, está muito defasado de seu tempo. Foi aplicado no tempo passado, onde as questões de Justiça eram entenditas de tal maneira que tudo se resolvia pela prisão. Todas as formas de penalidade, ou quase todas, eram resolvidas pela prisão. E no universo militar as punições aconteciam da mesma forma. Ou as pessoas cometiam uma falta muito leve e eram repreendidas, ou, se cometiam uma falta um pouco mais pesada, não exatamente graves, deveriam ir para a prisão. É uma ideia antiga de que a punição tinha que se estender ao corpo. Que as pessoas não teriam condições de entender o valor moral de uma punição. Mas isso é algo totalmente ultrapassado nos dias de hoje.
A Justiça está olhando hoje para os crimes, que é algo muito mais intenso, mais grave do que uma transgressão disciplinar. Coisa como uma falta ao serviço pode ser resolvida de forma diferente. Então nós temos um grande número de transgressões de disciplina, como corte de cabelo, alinhamento de uniforme, que muitas vezes são resolvidas com o encarceramento. E isso não faz sentido. Isto é uma bobagem. Outra coisa é o instituto de se prender administrativamente à disposição do comando. Isso tem sido feito de forma arbitrária. Um comandante, por uma falta qualquer, chega na sexta-feira e fala: "Você está preso à minha disposição". Às vezes por coisas pequenas o policial ficava às vezes sexta, sábado e domingo longe da família sem saber porque estava preso.
Eu não estou dizendo que isso (a prisão administrativa) não vai acontecer quando houver necessidade de fazer determinada investigação especial. Mas o comandante vai ter a obrigação de mandar alguém que lhe represente imediatamente ouvir o acusado, ouvir os acusadores, ouvir as testemunhas, colher todas as provas possiveis do que ele tá sendo acusado para mantê-lo preso. Senão não vai manter preso. Porque isso é arbitrário. Isso não acontece por exem na PC. Somos militares para sermos arbitrários? Para andar na contramão da História? Nós estamos ainda em Becaria. Nós estamos antes de Focault. Estamos antes das considerações de Beccaria, dos delitos e das penas. As pessoas, para entenderem o valor de uma penalização, não necessariamente têm que ter a pena estendida ao corpo.
A corporação não reflete sobre estas práticas e um sem número de outras práticas que mantém. O comandante, por exemplo não precisa de um séquito, mas um grupo pequeno trabalhando, pensando as questões da PM. Temos que desconstruir estes temas. Pensar em assuntos como os direitos humanos dos policiais. Hoje o PM fica tão destituído de cidadania que a corrente hegemônica dos Direitos Humanos no Brasil diz que a defesa dos direitos humanos é só para as vítimas do Estado. Como o PM é o Estado, ela acaba ficando de fora dessa lógica.
O Regimento Disciplinar não é a lei penal. Hoje se usa essa grande muleta judicial . Se o PM foi acusado de homicídio, e se encontra em flagrante delito, ele tem que ser preso. Se não está em flagrante, deve se instaurar um inquérito. E quem está mais avalizado no inquérito para decidir se ele tem de ser preso ou não é o juiz. É o juiz que decide da prisão preventiva ou provisoria. Mas sempre se usa a muleta porque é muito fácil. Qualquer coisa, prende o PM. Hoje se faz de uma forma muito covarde. Larga o cara na sexta-feira e segunda se vê qual é. Nos tempos modernos, seguindo as novas mentalidades do direito, não pode ser aplicado nem ao PM. Agora ele poderá ser preso sim, mas não de forma covarde. Qual é o sentido disso? Por que só com o PM?
Não estou alterando o RDPM. Isso não é afrouxamento da DM, ao contrario, é trazer a PM ao ano de 2009. Não é só na disciplina que está atrasada. É em Tecnologia da Informação. Na qualidade do serviço prestado à população. Mas não adianta trazer esses benefícios sem tratar dos nossos. Tenho certeza de que a população vai entender, pois estamos fazendo um esforço de dar-lhes o melhor serviço. Mas preciso humanizar o policial para que ele se torne mais humano. Se eu trato meu policial como lixo ele vai se comportar como lixo.
Post Scriptum: Notas do repórter Natanael:
1 - Michel Foucault (Poitiers, 15 de outubro de 1926 — Paris, 25 de junho de 1984) foi um importante filósofo e professor da cátedra de História dos Sistemas de Pensamento no Collège de France desde 1970 a 1984. Suas idéias notáveis envolvem o biopoder e a sociedade disciplinar, sendo seu pensamento influenciado por Nietzsche, Heidegger, Althusser e Canguilhem.
2 - Cesare Bonesana, o marquês de Beccaria (Milão, 15 de março de 1738 — Milão, 24 de novembro de 1794) foi um jurista, filósofo, economista e literato italiano. A obra Dos Delitos e das Penas é um dos clássicos e sua leitura é considerada basilar para a compreensão da História do Direito. (Wikipédia)
*Especial para o Blog Repórter de Crime
Fonte: O Globo

Colhendo os frutos da prevenção...

Território da Paz aumenta sensação de segurança em São Pedro
22/09/2009 - 19h16 (Letícia Cardoso - Redação Gazeta Rádios e Internet)
Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas com 400 moradores da grande São Pedro, em Vitória, revela que 56,73% dos entrevistados passaram a se sentir mais seguros depois da implantação dos projetos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Apesar da sensação de segurança, a população ainda sente falta de uma maior presença policial na região.
Um morador de São Pedro I, que pediu para não ser identificado, contou que quem anda pela avenida principal que corta a grande São Pedro até vê a polícia circulando, mas ressalta que dentro do bairro é raro avistar uma viatura.
"Infelizmente no momento a sensação de segurança não é totalmente satisfatória. Ainda falta a presença da polícia no interior do bairro e não só na avenida principal. São Pedro é muito grande. É raro ver carros de polícia nas ruas pequenas que ficam dentro do bairro. E é nessa área que tudo acontece", destacou.
A atendente Samira Caroline Almeida contou que já sentiu muito medo de sair de casa, principalmente à noite. Ela trabalha na avenida principal do bairro e conta que já se sentiu bastante insegura. Atualmente, revela a atendente, a situação é menos pior. "Eu me preocupo muito e sempre procuro estar atenta na rua. Graças a Deus nunca fui vítima de nenhuma violência no bairro. Já tive muito medo, hoje não tenho tanto. Mas ainda conheço pessoas que sentem muito medo".
Policiamento será reforçado
O coordenador Estadual de Polícia Comunitária, major Jailson Miranda, destacou que os programas de prevenção primária e policiamento comunitário têm trazido uma sensação de segurança. Mas ainda não está dentro do que o comando geral almeja. Hoje, cerca de 18 policiais fazem a ronda diariamente na Grande São Pedro, seguindo os horários do mapa da violência. A meta da polícia é de aumentar esse efetivo.
"O processo está andando. Não vou dizer que estamos com um território praticamente comunitarizado. Estamos reestruturando as bases comunitárias, os diálogos e a cooperação do público com a polícia. Hoje nós temos 60 policiais atuando em escalas em São Pedro e temos uma meta de aumentar o efetivo com mais 25 policiais em breve.
Cultura do medo
A coordenadora do Pronasci no Estado, Rafaela Cavalcanti, destaca que sentir segurança não quer dizer que a população não tem medo. Todavia, ter essa sensação é uma prova, segundo ela, que os programas de cidadania estão sendo motivadores para essas pessoas.
"A sensação de segurança é totalmente diferente da violência de fato. Como vivemos em uma sociedade da cultura do medo e da violência, há uma tendência muito grande de que as pessoas vão resolver seus conflitos através da violência. Os projetos do Pronasci não são imediatistas, não conseguiremos acabar com a violência de uma hora para outra. O nosso trabalho é construir a cidadania e oferecer a essas pessoas alternativas de que é possível mudar", disse Rafaela.
As atividades do Pronasci estão presentes em Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica, e Viana. Em Vitória, local onde foi realizada a pesquisa, o projeto Protejo, considerado carro chefe do programa, forma a primeira turma no próximo mês. A proposta é inserir o jovem em atividades sociais e no mercado de trabalho.
Fonte: Gazeta On Line

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Comentário de André Silva: Policiamento Comunitário, uma realidade.

Conforme matéria veiculada no portal capixaba "Gazeta On Line"(http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/09/536063-um+mes+de+ocupacao+sem+homicidios+e+sem+confrontos+armados.html), PMES ocupou algumas áreas com altos índices de criminalidade e em especial de homicídio e o resultado foi a diminuição de delitos e a ausência de homicídios durante esse período que foi de um mês.
Na matéria são utilizados os termos "ocupação", "confrontos armados", "flexibilixar os cercos", "ocupação estratégica" e por fim "os militares entenderam". Correto, atividade policial deve ser inteligente, enérgica, estratégica, pautada na lei e firme. Se for necessário "ocupar" cada área conhecida como de altos índices de criminalidade para restaurar e manter a ordem pública, que se "ocupe". Que se restaure a ordem antes que se perca o controle, a exemplo das favelas cariocas e os "caveirões" do Bope, e um outro jornalista estrageiro venha fazer um documentário e ser premiado como foi o caso do documentário ‘Dancing with the Devil in the City of God’ (Dançando com o Diabo na Cidade de Deus), do premiado diretor sul-africano Jon Blair. Nada contra estrangeiros, documentário ou jornalistas. Que venham e mostrem ao mundo o que a omissão tem causado nesse país.
Mas, o fato é que em nenhum ponto da matéria a polícia militar foi tratada pela própria instituição como polícia e sim como militar. Será que esse modelo é eficiente? Será que manter uma polícia militarizada para atividade policial é interessante nesse momento crítico da segurança pública brasileira?
A visão do combate e do confronto originária da doutrina militar se choca com a doutrina da polícia comunitária em que o pressuposto primordial é a visão do indivíduo como um cidadão. Atuar em conjunto com a comunidade local e em sintonia com as necessidades e mudanças que surgem com o dia-a-dia exclui completamente a visão do inimigo. A questão não é criticar a doutrina militar tão válida e essêncial para a defesa nacional e sim propor que se repensem a natureza da atividade policial.
O que faltou nessa "Ocupação estratégica" foi o "pós-cirurgico", ou seja, quantos policiais ficarão nas comunidades investindo no relacionamento com a comunidade quando a tropa sair? Como será o investimento permamente desses policiais em envolver a comunidade local nas questões de segurança pública e ao mesmo tempo garantir o direito a segurança?
O policiamento comunitário, de proximidade ou interativo é uma realidade irreversível.

domingo, 20 de setembro de 2009

Documentário "Sequestro" da Divisão Anti Sequestro da Polícia Civil de São Paulo



Trailer Oficial do Documentário de Longa Metragem de Wolney Atalla. Premiere brasileira dia 25 de setembro as 17 hrs no Festival Internacional do Rio de Janeiro, Cine Odeon. Seção aberta ao público dia 28 de setembro as 15hrs.
Documentário rodado durante 4 anos acompanhando a Divisão Anti Sequestro da Polícia Civil de São Paulo. Durante o período de filmagem quase 400 pessoas foram sequestradas no estado. Algumas estão aqui contando sua história.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ItISaPeu-QA

Imagens mostram fim de sequestro de menina de 6 anos

O documentário 'Sequestro' , de Wolney Atalla, mostra a angústia de parentes e os bastidores das operações de resgate das vítimas.

Imagine o que é acompanhar, durante quatro anos, o dia-a-dia da ação da polícia no combate a seqüestros. A tensão, o medo, a angústia, a coragem, os momentos de dor e os momentos de alegria. O trabalho resultou num documentário com cenas impressionantes que você vai ver agora.

“Ficamos de 2006 até 2009 junto com a polícia filmando”, explica o diretor do documentário Wolney Atalla.

O nome do documentário é "Sequestro". Em 96 minutos, mostra a angústia de parentes e de vítimas desse crime hediondo. Pessoas que ficaram até 87 dias longe de casa, num cativeiro, sofrendo todo tipo de ameaça.

“Houve umas quatro vezes em que eu achei que eles iam me matar, me cortar e me colocar num saco plástico. Cheguei num ponto de me enforcar, mas não tive coragem”, revela um homem feito refém.

“Nada foi recriado, nada foi montado para o filme. A gente nunca pediu para a polícia regravar uma cena ou para estourar um cativeiro de novo. Tudo que está no filme realmente aconteceu”, observa Atalla.

Fonte e matéria completa no Site Fantástico

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1311419-15605,00-IMAGENS+MOSTRAM+FIM+DE+SEQUESTRO+DE+MENINA+DE+ANOS.html

Novo documentário a caminho sobre a violência nas favelas cariocas

‘Dancing with the Devil in the City of God’

Uma equipe de filmagem estrangeira acompanha uma operação da Polícia Civil em uma violenta favela do Rio de Janeiro. Durante a trocade tiros um policial é morto. O efeito nos colegas é devastador e um deles, chorando, é consolado pelo diretor das gravações.
A cena aconteceu durante as filmagens do documentário ‘Dancing with the Devil in the City of God’ (Dançando com o Diabo naCidade de Deus), do premiado diretor sul-africano Jon Blair, que espera distribuidora no Brasil para lançá-lo. O longa acompanha odia-a-dia de um policial civil, um traficante considerado um dos mais perigosos na cidade e um pastor evangélico que tenta resgatar almas do tráfico, convertendo-os à igreja, sendo ele mesmo umex-bandido.
“Pode-se dizer que o filme é uma mistura de ‘Cidade deDeus’ com ‘Tropa de Elite’, só que é tudo real”, disse Jon Blair a O DIA. “É a primeiravez que você tem traficantes que aceitam mostrar as casas, as vidas, falando abertamente, mostrando o rosto”, afirma o produtor do filme, o jornalista inglês Tom Phillips, que vive no Brasilhá cinco anos.
Até conseguir conquistar a confiança dos bandidos, eles passaram quase dois anos acompanhando o trabalho do pastor na favela. “Não é um filme que você possa chegar e dizer ‘Oi, gente, queremos filmar aqui, tudo bem?’”, brinca Blair. Mesmo tendo conseguido se aproximar tanto de bandidos como da polícia, a equipe viveu momentos de tensão.“Uma semana antes de começar a rodar, eu estava com o pastor fazendo a pré-produção e começou um tiroteio. Tive que me esconder embaixo de uma mesa de sinuca”, lembra Tom.
A equipe também ficou impressionada porque eles próprios estavam com equipamento de proteção melhores que o da polícia nas operações. “Eu tenho filhos e jamais entraria ali do jeito que eles fazem”, avalia Blair, com a experiência de quem já trabalhou como correspondentede guerra. Diante do risco de serem criticados por dar voz a traficantes, eles se defendem. “Se você não fala com eles, não tem diálogo. Como vai resolvero problema?”, argumenta Tom. “Nessas comunidades, longe da Zona Sul, não tem ONG, projeto social”, observa ele. “Mesmo os policiais do filme falam que só matar não resolve”, diz.

Quanta tecnologia...

Tecnologia consegue rastrear local exato onde arma é disparada
Sensor de tiros é um aliado da polícia norte-americana no combate ao crime.

Nos Estados Unidos, uma tecnologia acaba com a ideia de bala perdida. O equipamento consegue indicar, só pelo som, de onde parte o tiro.
Em São Francisco, nos Estados Unidos, um tiro é dado em algum ponto da cidade. Minutos depois, a polícia chega ao local exato e a quem fez o disparo.
A tecnologia desenvolvida em uma empresa da cidade americana de Monteville, a meia hora de São Francisco, na Califórnia, vem mudando o combate ao crime em 45 cidades dos EUA. O novo método liga a um programa de computador sensores de áudio espalhados pelas cidades.
Segundo o diretor da empresa, James Beldock, com a tecnologia a polícia fica sabendo de 80% a 90% dos disparos de armas. E com detalhes, como se o tiro vem da parte de trás de uma casa, por exemplo. A margem de erro é de apenas dez metros.
Quando o gatilho é puxado, o barulho do tiro se espalha na velocidade do som e alcança sensores a até três quilômetros do lugar do disparo. Cada sensor tem quatro microfones. A direção do tiro é determinada pelo microfone que captar primeiro o barulho. O sistema GPS calcula, então, a distância e encontra o local do disparo.
Todas as informações captadas pelos sensores são transmitidas para centrais, instaladas em vários lugares, incluindo algumas delegacias. Elas aparecem nas telas, com todos os detalhes, em menos de cinco segundos. A polícia chega ao local exato do crime em poucos minutos e já chega sabendo, por exemplo, quantos tiros foram disparados e se havia mais de um tipo de arma envolvida no tiroteio.
Armas de dois calibres disparando ao mesmo tempo. O programa desenha na tela do computador a região coberta por um sensor.
Em uma delas, cada balão vermelho registrado no mapa representa um tiro registrado nos últimos 30 dias. Um dos cruzamentos, por exemplo, é o campeão em disparos. A precisão de detalhes chega ao ponto de mostrar se o atirador está dentro de um carro e se o tiro foi dado em movimento.
Em Richmond é uma das cidades mais violentas da Califórnia por causa das brigas entre gangues rivais. Quase toda a área urbana é coberta pelo sistema que detecta os tiros de armas de fogo. Os sensores ficam ocultos, escondidos no alto das casas, dos telhados e não podem ser mostrados por questões de segurança, mas não perdem nenhum detalhe.
O xerife da cidade mostra o lugar de um tiro captado pelo rastreador, em um caso em que a polícia conseguiu socorrer duas pessoas feridas. "Se houvesse demora, elas estariam mortas”, ele conta, “porque ninguém ligou para polícia pedindo ajuda”.
A polícia de São Francisco também já viu resultados. O delegado explica que pouca gente denuncia disparos de tiros. Eles geralmente acontecem de madrugada, não se sabe bem onde, nem se foi mesmo o que parece ter sido. Se não estiverem em perigo, as pessoas se viram para o lado e tratam de voltar a dormir.
“Com os sensores”, continua o policial, “caíram pela metade os crimes ligados a armas de fogo.”E completa, "graças aos detalhes fornecidos por essa tecnologia que não dorme, não é indiferente e é muito exata".

Fonte: Fantástico
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1311497-15605,00.html

Sugestão de livro - "Espirito Santo"





Caso Alexandre: 'Agora, é questão de vestir a carapuça'


20/09/2009 - 00h00 (Geraldo Nascimento - Da Redação Multimídia)



Sob o pretexto de chamar a atenção para os casos ainda sem solução ligados ao "crime organizado", a história do assassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho ganhou contornos de romance, em um livro que tem o secretário de Segurança Rodney Rocha Miranda e o juiz Carlos Eduardo Ribeiro Lemos como autores.


Juntamente com o sociólogo Luiz Eduardo Sores, eles apresentam, em "Espírito Santo", bastidores da investigação da morte do juiz -, ocorrida em março de 2003. No relato emergem dificuldades dos investigadores diante da interferência de membros do judiciário e do executivo - principalmente da Polícia Militar.


A versão apresentada por eles no livro inclui autoridades que afrontam ordens judiciais, o temor de setores da PM diante de alguns oficiais, intimidação de testemunhas por membros do judiciário, relações de amizade de autoridades com criminosos. Algumas histórias surpreendem, mas a omissão dos nomes frustra o leitor - questões jurídicas, justificam os autores.


"Queremos levantar o debate sobre a necessidade das instituições prevalecerem e para isso era necessário apresentar os bastidores dessa investigação", disse Rodney Miranda. Os autores esperam chamar a atenção em níveis local e nacional, para que haja rapidez nas análises dos casos relacionados ao crime organizado, cujos réus não foram julgados. É a situação do processo que apura o mando na morte do juiz Alexandre Martins.




Suspeita


Em "Espírito Santo", os personagens condenados tiveram os nomes verdadeiros publicados - outros nomes verdadeiros referem-se a pessoas sem relações suspeitas na percepção dos autores. Ao mesmo tempo, lançou-se uma "sombra" sobre nomes de membros da PM e de ex-autoridades, que foram trocados por pseudônimos. São personagens periféricos no caso, mas cujas atitudes provocaram dúvidas.


"Temos documentos, testemunhas, fatos, que comprovam cada linha escrita ali. Agora, é questão de vestir a carapuça", observou Rodney.


O juiz aposentado, o coronel da reserva da PM e o ex-policial civil, acusados de serem mandantes da morte do juiz Alexandre Martins, no livro, ganharam outros nomes e sobrenomes porque ainda não foram julgados. Eles respondem ao processo em liberdade e negam as acusações. Seis condenados como executores do crime cumprem penas variadas em regime fechado, e um está no regime semiaberto.



"É preciso repensar as instituições" - Rodney Rocha Miranda



Como surgiu a ideia do livro

A intenção foi trazer à tona os bastidores... Ver o problema que ocorre quando você quer fazer a coisa certa, e a dificuldade de lidar com instituições que muitas vezes se fecham, e entram em campo perigoso, quando, em nome da instituição, defendem pessoas que têm condutas erradas.



Mudanças no Estado

Esse livro trata de casos do passado. O Espírito Santo mudou muito de lá pra cá. As instituições se fortaleceram. Nâo há mais ambiente para o que aconteceu em outras épocas. Com o livro estamos reacendendo o debate em torno do andamento dos processos relacionados ao crime organizado, não só da morte de Alexandre como em vários outros casos, cujos réus estão soltos, nem foram condenados, nem absolvidos.



Judiciário

Comparado ao que era, hoje o judiciário é muito mais forte. A postura dos desembargadores e dos juízes é muito diferente. Nos episódios mais recentes envolvendo seus pares, o Poder Judiciário agiu de modo firme. O Conselho Nacional de Justiça teve um papel importantíssimo para isso. Melhorou muito.



Expectativa

Se todo mundo fizer sua obrigação, a gente não vai precisar enterrar outros Alexandres.




"Corporativismo blindava magistrados" - Carlos Eduardo R. Lemos , Juiz e coautor do livro "Espírito Santo"



Mudança no Judiciário

Naquela época o sentimento corporativista extremo blindava alguns magistrados desonestos. Após denunciarmos as irregularidades praticadas pelo titular da Vara de Execuções, chegamos a ouvir de desembargador que 'juiz que acusa juiz, esse sim, é bandido'. Hoje, o Tribunal de Justiça do Espírito Santo mudou. Respeita e valoriza os honestos, afastando aqueles envolvidos em atividades ilícitas. O Conselho Nacional de Justiça está tendo um papel importante nessa mudanças na justiça do país.



Criminosos e autoridades

Seria ingenuidade dizer que tais relações suspeitas 'acabaram'. Com certeza, o clima no Estado já não é o mesmo clima fértil para tais relações. Hoje as pessoas não sentem mais orgulho de se dizer amigas de algumas pessoas, ao contrário - se são, preferem esconder, pois a sociedade capixaba evoluiu e não admite mais tal tipo de comportamento.



Temor a retaliações

Quem é um bom juiz quer mais é que sejam trazidos à tona os problemas do passado, acreditando que isso é um grande passo para que possamos corrigi-los de forma definitiva. Finalmente, quem não deve não teme. Daí, espero grande apoio dos sérios magistrados do Estado, pois minhas dificuldades são as de muitos deles, isso, em todos os graus.



Polícia Militar: "Instituição está mais fortalecida"

É o que pensa o comandante-geral, Oberacy Emmerich, que se sente com segurança para agirOs bastidores da investigação policial referente ao assassinato do juiz Alexandre Martins revelaram uma parte da Polícia Militar que estaria envolvida com interesses não esclarecidos, e uma corporação que não resistia ao poder que alguns de seus membros conseguiram agregar. Isso, à época dos fatos.


Com dois de seus ex-integrantes condenados por participação no crime, e um acusado de participar como mandante do assassinato ainda respondendo ao processo, a avaliação atual na corporação é de que "as coisas mudaram".


O comandante-geral da PM, Oberacy Emmerich Júnior, acredita que a instituição foi fortalecida.



Ordem

"Hoje vivemos um outro momento, com um Estado que restabeleceu a ordem. Assim, nós aqui, internamente, a reboque dessa mudança política, conseguimos nos moralizar. Nesse ambiente os maus se retraem. O que acontecia era que os bem intencionados se omitiam por não encontrarem ambiente favorável. Faltava respaldo, o que hoje existe", observou.


A GAZETA encaminhou pedido ao Tribunal de Justiça para falar sobre as mudanças no judiciário e situações envolvendo o Poder, relatadas no livro. Atendendo ao pedido, o desembargador Alemer Moulin, vice-presidente da Associação dos Magistrados, procurou a reportagem, mas como não havia lido o livro, não teve condições de comentar.


Fonte: Gazeta On Line / Foto: Gazeta On Line




Essa é a polícia brasileira, infelizmente refém do descaso e dos bandidos...

Sociedade hipócrita ou cansada da polícia que tem?

sábado, 19 de setembro de 2009

O nível de insegurança em Portugal

Segurança, Sentimento e Opinião
Saturday, April 25, 2009

Publicou a revista «Visão» no seu último número ( 842, 23 a 29 de Abril) um estudo de opinião. O resultado desse estudo é interessante, pois aponta aquilo que mais nos caracteriza enquanto portugueses: o verdadeiro espírito de contraposição (não não nos enganámos. É mesmo contraposição). Nós queremos mas não queremos. Nós gostamos de uma coisa... porque odiamos outra. Melhor que sermos melhores em alguma coisa, é haver alguém pior. E quando somos piores, gostamos de ser os melhores nisso. Funcionamos por contrapeso. Já a Lili dizia que «estar vivo é o contrário de estar morto» originando um absurdo coro de textos de gozo acerca da elegante senhorita; como se pelo facto de existirmos estivessemos a viver. Enfim. Voltando ao estudo, que trata de do 25 de Abril/Revolução/Liberdade/etc., verifica-se então que aquilo que os portugueses sentem mais falta é PODERMOS SAIR À NOITE À NOSSA VONTADE E COM SEGURANÇA (35,1%). Perguntado se HÁ LIBERDADE EM PORTUGAL?, a resposta foi mais contudente, pois cerca de 71% respondeu que sim. Mais espantosa, é a percentagem de portugueses que nada abdica para que a tão propalada insegurança possa vir a diminuir, isto é, num claro exercício «QUERO, MAS NÃO QUERO!». Vejamos:

PERGUNTA GENÉRICA:

CONCORDA EM ACABAR COM ALGUMA DESTAS LIBERDADES PARA MELHORAR A SEGURANÇA OU ECONOMIA DA PAÍS?
- Buscas policiais sem autorização dos juízes [SIM: 22,6% - NÃO 64,9%]
- Levantamento de sigilo bancário [SIM: 41,1% - NÃO 43,2%]
- Detenções policiais sem factos para culpar as pessoas [SIM: 9,0% - NÃO 82,8%]
- Escutas telefónicas e visionamento do correio electrónico sem autorização de um juíz [ SIM: 18,5% - NÃO: 65,2%]
- Videovigilância nos lugares públicos [SIM: 69,7% - NÃO: 20,8%].

Resumindo: queremos os lugares com videovigilância, mas que no fim não servirão para nada pois a recolha de imagem, mesmo que levante suspeitas, ou apresente indícios de crime, nada adianta, pois não queremos um trabalho policial sem validação de um juíz, não podendo deter um suspeito para averiguar ou salvaguardar qualquer prova inicial e muito menos escusam de pedir o levantamento do sigilo bancário.

[Será que seria pedir muito, para contento do pessoal, e para se sentirem mais seguros, se fechássemos as portas, pelo menos, de sexta à tarde a segunda de manhã?]
Fonte: Blog Policíadas

Operação militar ou policiamento comunitário?

Um mês de ocupação sem homicídios e sem confrontos armados
18/09/2009 - 13h04 (Letícia Cardoso - Redação Gazeta Rádios e Internet)
Em um mês de ocupação em 36 bairros considerados mais violentos na Grande Vitória, a Polícia Militar não registrou homicídios e nem confrontos armados. Em toda região metropolitana houve uma redução de 35 assassinatos em comparação com o mês anterior. Para o comandante geral da Polícia Militar, coronel Oberacy Emmerch os números apontam que o trabalho da polícia está no caminho certo.
Os dados mostram que entre 18 de julho a 18 de agosto foram registrados 128 assassinatos na Grande Vitória. De 18 de agosto a 17 de setembro, foram 93 execuções. Uma grande quantidade de drogas também foi apreendida. Foram 20 kg de maconha e mil buchas da mesma droga; mil papelotes de cocaína e mais de 3,7 mil pedras de crack. Além disso, 98 armas de fogo foram apreendidas.
"A ocupação estratégica veio para aumentar a presença policial na rua. Nos locais em que ocupamos não houve homicídios e nem confrontos armados. Nós tivemos na Grande Vitória uma redução nominal de 35 homicídios, se comparado ao mesmo período do mês anterior. É um número considerável, mas não de se comemorar pois ainda ocorreram mortes. A PM vai continuar intensificando a presença nas ruas e nos locais onde ocupamos iremos flexibilizar os cercos chegando a outros pontos estratégicos", disse o comandante.
"Somente o número de abordagens que a polícia tem feito por meio da Ocupação demonstra que os militares entenderam a dinâmica da ação e estão trabalhando de forma pró-ativa - o que resulta, cada vez mais, na melhoria da segurança da população", disse.
Nos 36 pontos distribuídos na Grande Vitória, foram abordadas 14.752 pessoas e 19.617 veículos; detidas 51 pessoas (principalmente por posse ilegal de arma e tráfico de entorpecentes); apreendidas 48 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) e 220 veículos, além de confeccionados 497 autos de infração.
O comandante destacou que muitas dos detidos estavam em liberdade por força de alvarás de soltura. Uma das prisões destacadas pela polícia foi a do traficante, conhecido como Jeffinho, que controlava o morro do Jaburu, em Vitória.
Nesse primeiro mês, semanalmente, todos os pontos ocupados na Grande Vitória foram vistoriados pessoalmente pelo coronel Emmerich. "Essa é uma forma de proporcionar uma aproximação com os militares que estão atuando nesses pontos, além de identificar as necessidades e melhorias locais", destaca.
De acordo com o comandante do Rotam (Ronda Ostensiva Tático Motorizada), coronel Renato Luiz, Jeffinho era procurado pela polícia. Ele foi detido no bairro 1º de Maio, em Vila Velha, que também está ocupado. De acordo com as investigações, Jeffinho teria fugido do Jaburu após a ocupação policial do morro.
Fonte: Gazeta On Line

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Uma percepção de quem está na linha de frente...

Para maioria dos policiais, não houve melhoria nas condições de segurança no país
Publicada em 15/09/2009 às 21h11m
Leila Suwwan
BRASÍLIA - Pesquisa divulgada nesta terça-feira mostra que a grande maioria dos policiais brasileiros avalia que a ocorrência de crimes está estável ou piorou no país. Apenas uma minoria, de 22% a 33%, opinou que há melhoria nas condições de segurança relativas a assassinatos, espancamentos, roubos, ameaça com arma e violência contra crianças e mulheres.

A pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para avaliar o andamento do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) ouviu 5,5 mil policiais militares, civis, comunitários e bombeiros em todo os estados. (Confira aqui o resultado da pesquisa sobre violência na percepção de comunidades e de policiais)

Além da polícia, foram pesquisadas as comunidades de sete locais onde já foram implantados "territórios da paz" - bairros onde há policiamento comunitário e programas sociais. Dentro da fatia de 60% a 65% de pessoas que conhecem o Pronasci, existe uma percepção de melhoria da segurança em geral. Porém, o Ministério da Justiça identificou dificuldades no quesito assassinatos: a maior parte da população em Benedito Bentes (AL), Vila Bom Jesus (RS) e Santa Inês (AC) avalia que os homicídios se agravaram. O governo pretende intensificar as ações nesses locais.

No Complexo do Alemão e Nova Brasília (RJ), os resultados da percepção da violência melhoraram. Entre março e junho deste ano, passou de 49% para 60% a parcela da comunidade que perceberam melhoras na incidência de assassinatos. Menos da metade da população nesse conjunto de favelas cariocas avaliou que houve melhora nas situações de espancamento (45%) e de violência contra mulheres e crianças (40%) - esses índices tiveram oscilação negativa no mesmo período.

O Ministério da Justiça não divulgou dados sobre a percepção de violência entre a população nos territórios da paz que não conhecem o Pronasci. A margem de erro é de cinco pontos percentuais para mais ou menos. Tampouco dividiu as análises dos policiais entre aqueles atuam ou não em áreas onde há projetos do Pronasci, um cruzamento que permitiria avaliar o programa.
- O fato de existir um índice apontando que a situação melhorou já é significativo - avaliou o ministro Tarso Genro (Justiça). Segundo ele, essa parcela, ainda que minoritária, assinala para uma tendência de melhora.

- Não haverá uma mudança espetacular rápida. A melhoria efetiva nos índices de segurança aparecerão em 4 ou 5 anos. Não podemos criar a ilusão de que o aumento da força policial e da repressão vai diminuir a violência. Temos um largo caminho a percorrer, mas é o único possível - completou.

Para o ministro, a lógica que predominou no país de que a segurança seria estabelecida pela força e ocupação territorial está superada, mas a transição de modelo é lenta e difícil. Apesar de elogiar a prefeitura do Rio de Janeiro na gestão de Eduardo Paes (PMDB), ele avalia que o estado, governado por Sergio Cabral (PMDB), ainda enfrenta problemas. Ele não apresentou dados sobre a queda efetiva de crimes - as estatísticas ainda estão sendo compiladas - mas disse que já há melhoras objetivas no Complexo do Alemão. Homicídios ficaram estáveis ou aumentaram para 71% dos policiais

A pesquisa da FGV mostrou que 71% dos policiais brasileiros opina que os homicídios ficaram estáveis ou aumentaram em suas áreas de atuação. A tendência negativa é semelhante para a violência contra mulheres e crianças (63%) e roubos a domicílio (74%). Os casos de lesão corporal, ainda na visão da polícia, têm alto índice de percepção de estabilidade: 48%. E, no caso de ameaças armadas, 38% disseram acreditar numa piora.

Cerca de um quarto dos policiais avaliaram que a segurança em suas áreas de trabalho é tranquila e está dentro de limites normais. Outros 56% disseram viver uma situação "tensa", com enfrentamentos ocasionais, mas ainda sob controle. Atuam em condições "críticas e de difícil contenção da ordem" 16% da polícia brasileira.

Nas comunidades dos sete territórios pesquisados, a FGV apontou para uma melhora na percepção de crimes "mais graves" e uma ligeira redução na percepção de crimes "domésticos".
Fonte: O Globo

Relatório afirma que Brasil tem 10% dos homicídios do mundo

Violência em cidades brasileiras se equipara a países como Iraque
12/09/2008 19:27 Agência Estado
Algumas das cidades mais violentas do Brasil têm o mesmo índice de homicídios que o Iraque. Os dados do Ministério da Justiça apontam que, em Vitória, o índice é de cerca de 70 assassinatos por cada 100 mil habitantes. Segundo um levantamento financiado pelo governo suíço sobre a violência no mundo, a taxa é equivalente à do Iraque. Nesta sexta-feira (12), o estudo foi divulgado em Genebra na presença do ministro da Justiça, Tarso Genro.
O relatório afirma que o Brasil tem quase 10% dos homicídios no mundo, com 48 mil mortes por ano. No mundo, os homicídios chegariam a 490 mil por ano, número superior ao de mortes em guerras oficiais, como no Afeganistão, na Colômbia ou no Iraque. Pelos dados do levantamento, as guerras geram por ano cerca de 52 mil mortes.
"A situação da violência no Brasil é corrosiva. A violência no Brasil hoje é um sério obstáculo ao desenvolvimento do país", afirmou Keith Krause, autor do relatório. A América do Sul, ao lado da África, são as regiões em que os homicídios apresentam as maiores taxas em todo o mundo. A média de Vitória, por exemplo, é dez vezes maior do que a média mundial. Em cidades como Rio de Janeiro, a média é de 40 assassinatos para cada 100 mil pessoas. "Queremos em quatro anos chegar a níveis chilenos, de cerca de 15 por cada 100 mil", afirmou Genro.
Segundo o relatório, a América Latina ainda é a líder no que se refere ao número de seqüestros por ano, com quase 700. O Brasil também aparece em situação crítica com relação a estupros "Hoje, a violência armada é o quarto motivo de mortes no mundo", afirmou Krause.
O que mais assusta os governos e especialistas é que países em guerra têm, na realidade, índices de mortes inferiores ao de países em crise de segurança. "O impacto econômico da violência no mundo cresce e preocupa os governos que querem se desenvolver. O custo chega a US$ 160 bilhões por ano em produtividade perdida e outros fatores", alertou Krause.
Fonte: Gazeta do Povo

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Comentário por André Silva: Segurança Nacional x Segurança Pública

O que os altos investimentos em segurança nacional feitos pelo Brasil, Colômbia e Venezuela tem haver com a segurança pública? tudo. Os exércitos da Colômbia e dos Estados Unidos interceptaram um submarino a serviço do narcotráfico. Submarino a serviço do narcotráfico, sim, um submarino do narcotráfico na costa da Colômbia. Não é incomum a polícia carioca encontrar armas de uso exclusivo das forças armadas como lança-foguetes, granadas, fuzis e ".50" na favelas do Rio de Janeiro. O submarino, naquele momento foi identificado e interceptado, o armamento nos morros cariocas não. O que passa pelas fronteiras da segurança nacional desmboca na segurança interna, na segurança pública, nas polícias.
Sendo assim, como está o investimento nas nossas polícias? Como estão os treinamentos? Os equipamentos? E os serviços de inteligência? Será que as forças estaduais de polícia, o maior contigente policial do Brasil, vai ficar a margem dessa política de defesa dos interesses nacionais em um mundo em que o crime e ameaça está cada vez mais globalizado? Que perfil de policiais necessitamos em nossas esquinas? Como está a polícia de um país como o Brasil que quer se fortalecer militarmente e econômicamente para se fazer respeitado e consquistar uma vaga no Conselho de Segurança da Onu?
Um caso a se pensar.
Por André Silva

Comentário por André Silva: Presença "ianque" na América do Sul e a corrida armamentista

Segundo Dennis Blair, diretor dos serviços de inteligência americanos, os Estados Unidos gastam 75 Bilhões de dólares por anos nas atividades de inteligência. Ao todo são 200.000 pessoas a serviço da inteligência americana sem considerar a inteligência militar.
O Ministros das Relações Exteriores e da Defesa da União da Nações Sul-Americanas (Unasul) se reúnem para discutirem o acordo militar entre a Colômbia e os Estados Unidos em que bases americanas são instaladas em território Colômbiano, enquanto a Venezuela de Chávez compra equipamento militar da Rússia, a Bolívia de Morales anseia um satélite de comunicação dos chineses e material militar russo e o Brasil negocia a compra de caças, submarinos e elicópteros franceses.
Álvaro Uribe defende que sua compra de armas seria para "organizar a casa", Chávez se justifica dizendo que se sente ameçado pelos americano que se instalaram na Colômbia e que tem a obrigação de defender suas desejadas reservas petróleo, o Brasil segue o discurso da defesa da riqueza nacional, o petróleo (pré-sal) e a Bolívia ainda não se justificou mas certamente não deverá seguir a argumentação dos seus vizinhos (defesa nacional e ameaça "ianque").
O fato é que a Unasul está preocupada com a visível corrida armamentista que foi desencadeada pela presença militar do exército de Barak Obama na América do Sul. Chávez considera as setes bases do exército dos USA em território colombiano como uma "declaração de guerra".
A instabilidade criada na América do Sul é antes de tudo uma corrida por energia, petróleo. A maior potência do mundo que aumentar sua influência no sul do continente dominado por governos esquerdistas e anti-americano. A Colômbia vive uma crise a décadas com os para-militares, as Farc e as drogas. Motivo e justificativa para um acordo militar uma vez que a droga colombiana abastece o mercado norte-americano e europeu. O Plano Colômbia, hoje questionado na sua eficência, é uma estratégia de permanência americana do país e consequentemente no sul continente. Os narcotraficantes colombianos são considerados terroristas pelos americanos, o que torna a presença deles parte da luta contra o terror.
Diante da necessidade dos países desenvolvidos de garantirem o abastecimento de petróleo para a sobrevivência de suas economias nas próximas décadas, e diante da fracassada invasão no Iraque em buscas das armas de destruição em massa, ou da garantia do petróleo, é esperado que a américa do sul se arme uma vez que a região é rica em recursos energéticos.
A Unasul quer uma explicação de Uribe e Obama quanto ao acordo. A estratégia americana de derrubar governos de sociedades "não-ocidentalizadas" para "ocidentalizá-las" com coca-cola, democracia e liberdade não parace se adaptar à realidade sul-americana. Resta saber quantos dos bilhões de dólares destinados ao serviço de inteligência estão sendo investidos nos interesses "ianques" na América do Sul.
Por André Silva

Alto investimento em inteligência e bases militares na Colômbia, alguma relação?

EUA investem 75 bi US$ por ano nas atividades de inteligência
AFP
WASHINGTON, EUA - Os Estados Unidos investem 75 bilhões de dólares por ano nas atividades de inteligência, que mobilizam 200.000 pessoas, revelou nesta terça-feira o diretor dos serviços de inteligência americanos, Dennis Blair, por ocasião da publicação de um relatório estratégico.
Depois de manter o segredo durante muito tempo, o governo publica desde 2007 o orçamento dedicado às suas 16 agências de inteligência, que atingiu 47,5 bilhões de dólares no exercício de 2008. No entanto, esta quantia não inclui as despesas relacionadas à inteligência militar.
Fonte: Portal Uai

Uribe diz que não é corrida armametista. É somente segurança interna a presença 'ianque" também?

Uribe: a Colômbia compra armas por sua conflito interno, não por armamentismo
BOGOTÁ - As armas compradas pelo governo colombiano são instrumentos para recuperar a ordem pública interna do país e não visam a uma corrida armamentista na região, afirmou nesta terça-feira o presidente Alvaro Uribe."Desde que nosso governo começou, tomamos a decisão de dotar o país dos instrumentos para recuperar a ordem pública interna, sem pensar numa corrida armamentista", assegurou o presidente.
A declaração de Uribe coincide com o início, em Quito, da reunião dos ministros das Relações Exteriores e da Defesa da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), em um ambiente de desconfiança e tensão gerado pelo acordo militar da Colômbia com os Estados Unidos e as compras de armamento da Rússia pela Venezuela.
Além disso, a Bolívia está disposta a comprar material militar da Rússia, enquanto que o Brasil iniciou negociações para a compra de 36 aviões de caça franceses.
O encontro ministerial extraordinário dos 12 países visa a dissipar o ambiente de intranquilidade com o delineamento de medidas de confiança mútua e de segurança para a região, segundo o chanceler equatoriano Fander Falconí.No entanto, a preocupação dominará a reunião, principalmente por parte do Equador e do Brasil diante dos recentes acordos.
Fonte: Portal Uai

Se Uribe pode, Chávez pode, Morales pode, Lula pode...

Venezuela não vê inconveniência em informar sobre compra de armas

AFP
QUITO - O ministro da Defensa da Venezuela, Ramón Carrizalez, afirmou nesta terça-feira, em Quito, que seu país está disposto a informar com transparência à Unasul sobre a milionária compra de armas da Rússia, o que gerou preocupação de vários países, como os Estados Unidos.
"Nós temos a obrigação constitucional de nos proteger. Compramos um armamento apenas defensivo", declarou à imprensa durante a reunião ministerial da Unasul na capital equatoriana.
Enfatizou que seu país não vê impedimento algum em passar informações à Unasul porque "a confiança começa com a transparência".
Anteriormente, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu que a Venezuela seja transparente em suas compras de armas, já que, afirmou, suas recentes aquisições geram temor de que inicie uma corrida armamentista na região.
"Expressamos nossa preocupação em relação ao número de compras venezuelanas de armas", afirmou."Isso levanta a questão de que se vai haver uma corrida armamentista na região", acrescentou.
Os ministros das Relações Exteriores e da Defesa da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) se reuniram nesta terça-feira, em Quito, em um ambiente de desconfiança e tensão gerado pelo acordo militar da Colômbia com os Estados Unidos e as compras de armamento da Rússia pela Venezuela.Além disso, a Bolívia está disposta a comprar material militar da Rússia, enquanto que o Brasil iniciou negociações para a compra de 36 aviões de caça franceses.
O encontro ministerial extraordinário dos 12 países visa a dissipar o ambiente de intranquilidade com o delineamento de medidas de confiança mútua e de segurança para a região, segundo o chanceler equatoriano Fander Falconí.No entanto, a preocupação dominará a reunião, principalmente por parte do Equador e do Brasil diante dos recentes acordos.
A preocupação levou os presidentes da Unasul a se reunir de emergência em 28 de agosto em Bariloche (Argentina), onde acertaram um compromisso sobre a presença militar externa na região e convocaram a reunião ministerial para elaborar medidas de confiança mútua e segurança.
Fonte: Portal Uai

O satélite de Evo Morales? O amigo de Chávez?

Evo Morales quer comprar satélite chinês
Agência Estado
O presidente da Bolívia, Evo Morales, chegou à Suíça no fim de semana para negociar a compra de um satélite com a China. Evo quer deixar de depender de equipamentos de países como o Brasil para a observação de seu território. Ele recebeu garantias da União Internacional de Telecomunicações (UIT) de que uma órbita de satélite será garantida à Bolívia, apesar de o espaço aéreo nessa região estar “superlotado”.
O novo equipamento custará US$ 300 milhões e Evo busca um financiamento da China. Pequim também será responsável pela construção do aparelho e por colocá-lo em órbita. A meta é que o satélite esteja em funcionamento em três anos. Se as taxas de juros do empréstimo de Pequim forem consideradas altas, Evo pretende usar parte de sua reserva de gás para pagar pelo equipamento.
Aos representantes da ONU, o presidente boliviano insistiu que seu país precisa estabelecer uma melhor conexão de telecomunicações em seu território. La Paz estima que apenas com um aparelho próprio pode atender suas necessidades. A Bolívia não paga sua contribuição financeira à UIT desde 1955. A dívida com a entidade da ONU é de US$ 4 milhões, mas Evo prometeu que pagaria os valores atrasados.
Fonte: Portal Uai

O ocupação "ianque" e a corrida armamentista

Chávez foi 'forçado' a comprar armas por acordo EUA-Colômbia
AFP
As recentes compras de armas russas realizadas pela Venezuela foram "forçadas" pela presença de tropas americanas em várias bases militares da Colômbia, disse o presidente Hugo Chávez na noite desta segunda-feira. "Não queríamos comprar armas, mas o que podemos fazer quando os ianques montam sete bases logo ali?! Estamos nos equipando para a defesa. Que ninguém pense em se meter conosco" - advertiu Chávez em um ato público em Caracas.
A Venezuela obteve na véspera um crédito de 2 bilhões de dólares para a compra de armamento da Rússia, incluindo 92 tanques T72 e um número não determinado de mísseis antiaéreos. No mesmo ato, Chávez considerou que a reunião de ministros da Defesa da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), prevista para esta terça-feira, em Quito, será o momento para seguir discutindo o acordo militar entre Colômbia e Estados Unidos.
"Amanhã (terça) será a reunião da Unasul e a oportunidade para se seguir trilhando o tema das bases (...) seguir exigindo do governo da Colômbia que diga a verdade (...) do governo dos Estados Unidos que diga a verdade".
"O Império (Estados Unidos) tem medo e com medo, ele é mais perigoso, mas nós não temos medo do Império, por mais medo que ele tenha", disse Chávez. Em agosto passado, Chávez qualificou de "declaração de guerra" o acordo entre Colômbia e Estados Unidos para a utilização de sete bases no território colombiano."Estas sete bases 'ianques' são uma declaração de guerra contra a revolução bolivariana e assim o assumimos. Vamos nos preparar porque essa burguesia colombiana nos odeia e já não há possibilidade de retorno".
Fonte: Portal Uai

...Irã que amava a Venezuela que amava a Rússia...

EUA têm preocupações com gasto militar da Venezuela
Agência Estado

Os Estados Unidos manifestaram nesta segunda-feira preocupação com relação a um possível intercâmbio nuclear entre Irã e Venezuela e com a possibilidade de uma corrida armamentista na América Latina. Ian Kelly, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, disse a jornalistas que o governo americano teme que "o desejo declarado da Venezuela de comprar novas armas represente uma ameaça séria à estabilidade do hemisfério ocidental". Com relação ao possível intercâmbio nuclear energético com o Irã, Kelly conclamou a Venezuela a ater-se a suas obrigações de não-proliferação.
Nesse domingo, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou que a Rússia abriu uma linha de crédito de US$ 2,2 bilhões para que Caracas compre armas e equipamentos militares. Chávez afirma que a Venezuela precisa de armas para defender-se de uma eventual ação militar dos Estados Unidos e por sentir-se ameaçada por um acordo por meio do qual a Colômbia ofereceu maior acesso de soldados americanos a suas bases.
Fonte: Portal Uai

Defesa nacional ou corrida armamentista?

Venezuela terá empréstimo russo de US$ 2 bi para armas, diz Chávez


A Rússia concordou em emprestar mais de US$ 2 bilhões para a Venezuela para a compra de armas, disse neste domingo o presidente venezuelano, Hugo Chávez. O crédito será usado para compra de 92 tanques e um sistema de lançamento de foguetes S-300 da Rússia. Em seu programa semanal na televisão Alo, Presidente, Chávez disse que as armas devem aumentar a capacidade de defesa da Venezuela.
O acordo foi assinado em meio a tensões entre a Venezuela e a Colômbia, depois que o governo colombiano anunciou que pretende permitir o uso de algumas de suas bases militares por tropas dos Estados Unidos. A Colômbia afirma que as forças americanas vão ajudar na guerra contra drogas e guerrilhas esquerdistas, e não vão desestabilizar a região.
Segundo Chávez, o governo russo aprovou o financiamento de US$ 2,2 bilhões. O venezuelano sugeriu que a decisão colombiana é uma ameaça à segurança venezuelana e que a compra de armas dificultará um eventual ataque ao seu país.
"Com estes foguetes, ficará muito difícil para que eles [os Estados Unidos] venham e nos bombardeiem. Se isso acontecer, eles deveriam saber que nós vamos instalar em breve estes sistemas", disse.
Chávez disse que as vastas reservas petrolíferas e de gás do país precisam ser protegidas militarmente. "Nós temos as maiores reservas de petróleo do mundo. O império está de olho nelas", disse ele, sobre os Estados Unidos. "A Venezuela não tem planos para invadir ninguém ou atacar ninguém. Estas armas são necessárias para a nossa defesa nacional."
Ele disse que o seu governo busca desenvolver tecnologia nuclear com a ajuda russa. "Com a Rússia, nós criamos uma comissão de energia atômica e eu digo ao mundo: a Venezuela vai começar a desenvolver tecnologia nuclear, mas nós não vamos fazer uma bomba atômica."
Nos últimos anos, a Venezuela assinou acordos com a Rússia para compra de armas que totalizam mais de US$ 4 bilhões. Entre os itens negociados estão 24 jatos Sukhoi e mais de 100 mil rifles Kalashnikov.
No ano passado, os dois países fizeram exercícios militares conjuntos no Caribe. Chávez também anunciou recentemente que a Venezuela reconhecerá a independência da Abecásia e da Ossétia do Sul, regiões separatistas da Geórgia. A Rússia e a Nicarágua já reconhecem a independência das regiões.
Fonte:Portal Uai

Venezuela que amava Rússia que amava Irã...

Rússia abre crédito para Venezuela comprar armas
Agência Estado

A Rússia abriu uma linha de crédito de US$ 2,2 bilhões para que a Venezuela compre veículos blindados e mísseis terra-ar, anunciou neste domingo o presidente venezuelano, Hugo Chávez.

O acordo foi selado na semana passada, quando o líder do país sul-americano visitou Moscou, mas os detalhes foram divulgados apenas neste domingo.

Chávez disse que seu país pretende comprar 92 tanques T-72 e sistemas Smerch de lançamento de mísseis.

Desde 2005, a Venezuela já comprou US$ 4 bilhões em armas e equipamentos bélicos da Rússia.

Segundo Chávez, seu país carece de novas armas para substituir equipamentos obsoletos e para preparar-se para a possibilidade de uma invasão por parte dos Estados Unidos.

Fonte: Portal Uai
http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_1/2009/09/13/em_noticia_interna,id_sessao=1&id_noticia=127247/em_noticia_interna.shtml

sábado, 12 de setembro de 2009

O submarino do tráfico e o submarino francês, Defesa Nacional, Segurança Pública e corrida armamentista?

Colômbia e EUA interceptam submarino do narcotráfico no Pacífico

AFP
Um semisubmarino supostamente a serviço do narcotráfico foi interceptado em águas internacionais do Pacífico, em uma operação realizada pelas marinhas de EUA e Colômbia, na qual foram capturados quatro colombianos, informou uma fonte oficial neste sábado."A embarcação foi detectada por uma plataforma aérea norte-americana em coordenação com uma unidade aérea da Armada Nacional (marinha de guerra colombiana) que perseguiu o semisubmarino até a interceptação", indicou a Armada em comunicado à imprensa.Segundo este documento, os tripulantes do semisubmarino, ao notarem a presença das autoridades, abriram as válvulas de fundo, afundando a embarcação que pode transportar, aparentemente, seis toneladas de cocaína. Os quatro tripulantes colombianos foram detidos.A operação ocorreu a 60 milhas a oeste do porto colombiano de Tumaco, no Pacífico, acrescentou o documento.
Fonte: Portal UAI

Chávez nega, mas também não convence...

10/09/2009 - 22h59
Chávez compra tanques russos e nega corrida armamentista
da Folha Online
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, cimentou uma aliança mais estreita com a Rússia nesta quinta-feira, reconhecendo a independência de duas regiões rebeldes da Geórgia alinhadas à Rússia e fechando empréstimos e contratos para a compra de armamentos. Ele negou, no entanto, que esteja engajando seu país em uma corrida armamaentista na América do Sul.
O reconhecimento da Abkházia e da Ossétia do Sul por parte de Chávez é um raro sucesso diplomático para a Rússia, que há mais de um ano tenta persuadir seus aliados a seguirem o exemplo e tratar as duas pequenas regiões como nações soberanas. Só a Nicarágua tinha concordado até agora.
"A partir de hoje a Venezuela se une no reconhecimento da independência da Abkházia e da Ossétia do Sul", disse Chávez ao presidente Dmitri Medvedev na residência do líder russo nos arredores de Moscou. Caracas vai iniciar o estabelecimento de relações diplomáticas com ambas logo, acrescentou Chávez. O resto do mundo vê as duas repúblicas como ainda pertencentes à Geórgia.
Pouco após a declaração de apoio de Chávez, Medvedev anunciou que a Rússia irá fornecer tanques e outros armamentos para a Venezuela.
"Vamos dar à Venezuela as armas que deseja. Por que não tanques? Sem dúvida temos bons tanques. Se nossos amigos os querem, vamos entregá-los", disse Medvedev após as conversas.
Nenhum detalhe sobre o acordo foi divulgado, mas a agência estatal russa RIA citou uma fonte militar dizendo que a Venezuela deve comprar cem tanques por US$ 500 milhões. Os dois países ainda anunciaram planos de um banco em parceria com capital de US$ 4 bilhões para financiar seus projetos.
A imprensa russa informou anteriormente que Chávez iria ao país tentar fechar a compra de tanques, aviões, armas --e, possivelmente, até submarinos. A RIA-Novosti informou que o contrato de US$ 500 milhões iria para a compra de cem tanques T-72 e T-90.
Desde e 2005, de acordo com RIA Novosti, o governo venezuelano comprou na Rússia armas, desde aviões de combate até fuzis, por um valor de US$ 4 bilhões.
Chávez negou que o interesse da Venezuela em armas russas seja parte de uma corrida armamentista e sugeriu que seu país pretende fazer frente a Washington.
"Anteriormente, nós estávamos em escravidão, graças às ações do império ianque, e agora o que estamos fazendo é aumentar o nosso potencial militar [...}Um bloqueio está se fechando em torno de nós", disse Chávez, em referência ao acordo em negociação para que sete bases colombianas sejam usadas por civis e militares americanos.
Chávez foi o principal opositor do acordo entre os americanos, a quem acusa de imperialistas, e o governo de Álvaro Uribe, seu antagonista ideológico na região, na reunião da Unasul em Bariloche no mês passado. Mas Uribe pediu que a discussão se estenda para todos os acordos de países da região com países de fora --o que se aplicaria até aos contratos do Brasil para compra de armamentos franceses, discutidos esta semana, conforme o governo colombiano ressaltou.
O Conselho de Defesa da Unasul deve se reunir no próximo dia 15 em Quito para discutir a implementação das medidas de salvaguardas para os países vizinhos em relação ao acordo americano com a Colômbia, mas a reunião deve novamente ser palco de debates sobre os acordos militares de maneira geral.
Fonte: Folha On Line

Chávez de arma...

12/09/2009 - 09h25
Chávez compra mísseis russos e diz que tem direito de se defender
da Folha Online
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse neste sábado que seu país, dono das "maiores reservas de petróleo do mundo" e fincado "em uma localização geográfica invejável para as potências mundiais, sobretudo para os Estados Unidos", tem todo o direito de se defender. A declaração foi publicada neste sábado pelo jornal espanhol "El País", um dia após Chávez anunciar a compra de mísseis russos com alcance de até 300 km.
Questionado pelo "El País" se a Venezuela estaria em uma "corrida armamentista", Chávez afirmou que "cada país tem o direito, como a Espanha o tem, de ter uma Marinha para defender seus mares, de ter uma Aeronáutica para defender e garantir a soberania do território nacional, de ter um Exército".
Chávez afirmou ainda que, na reunião desta sexta-feira com o chefe do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, manifestou o interesse da Venezuela em comprar alguns aviões de transporte CASA --os mesmos que o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush impediu a Espanha de vender às Forças Armadas venezuelanas pouco tempo atrás.
O presidente anunciou na noite desta sexta-feira que em breve chegarão ao país "foguetinhos" russos cuja compra foi oficializada em sua viagem ao país asiático.
Em um ato público, Chávez disse que os mísseis russos de médio alcance, que "não falham", foram adquiridos para a defesa e não para "atacar ninguém".
"Firmamos uns acordos com a Rússia. Logo começarão a chegar uns foguetinhos. Você os coloca aqui e lança estes foguetinhos [...] E sabem quantos quilômetros alcançam? Uns 300 quilômetros, e não falham", disse Chávez em um comício para celebrar sua recente viagem internacional.
Chávez, que considera a Rússia um "aliado estratégico", confirmou recentemente a compra de tanques russos do tipo BMP3, MPR e T-72, destinados principalmente a proteger a fronteira com a Colômbia, país com o qual a Venezuela congelou suas relações, em julho passado.
Entre 2005 e 2007, Chávez firmou acordos para a compra de armas russas totalizando US$ 4,4 bilhões. Neste período, a Rússia vendeu à Venezuela 24 caças Sukhoi-30, 50 helicópteros de combate e 100 mil fuzis de assalto Kalashnikov.
Farc
Consultado pelo "El Pais" sobre o conceito que seu governo aplica às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o governante afirmou que, "assim como Brasil, Chile, Argentina, Peru e Equador", não enxerga os guerrilheiros como terroristas.
"No continente americano, só EUA e Colômbia têm essa visão", frisou.
Segundo Chávez, "as Farc não são terroristas, são uma força rebelde. E é preciso reconhecê-la como tal para conseguir a paz, porque não se pode dialogar com terroristas".
Sobre Manuel Rosales, fundador do partido Um Novo Tempo e que saiu exilado da Venezuela, Chávez disse que este líder opositor "não está autoexilado", mas foragido.
"Ele tem casa na Flórida (EUA), não sei quantos milhões de dólares, propriedades e contas. Em vez de ir ao tribunal explicar onde conseguiu tudo isso, optou por fugir do país", acrescentou o presidente venezuelano.
Fonte: Folha On Line

Brasil nega, mas não convence...

11/09/2009 - 16h29
Brasil nega que rearmamento servirá para conseguir assento em conselho da ONU
da Efe, no Rio de Janeiro
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, negou hoje que a política de rearmamento do país tenha por objetivo apoiar sua ambição de conseguir um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
"Há uma estranha e deplorável coincidência entre os membros permanentes do Conselho de Segurança e as potências nucleares. Por isso defendemos sua expansão a países pacíficos, que não são militaristas, como é o caso do Brasil", afirmou Amorim em entrevista coletiva com correspondentes estrangeiros no Rio de Janeiro.
O chanceler explicou que o Brasil precisa se rearmar já que tem "necessidades" de Defesa, justificadas pela grande extensão de seu território, por contar com uma área como a Amazônia que "frequentemente é fruto de especulações fora do país" e pela riqueza petrolífera recentemente descoberta no Atlântico.
Amorim disse que o Brasil agora não tem ameaças externas, mas considerou que a política de Defesa deve ser preparada com um prazo de 40 ou 50 anos.
Ele considerou que as circunstâncias poderiam mudar de "forma surpreendente" e previu que a defesa das enormes jazidas de petróleo no Atlântico, no horizonte geológico chamado pré-sal, poderia ser "fundamental" em uma disputa futura.
O ministro reiterou que ainda está aberta a licitação para comprar 36 caças de combate, na qual concorrem a americana Boeing, a sueca Saab e a francesa Dassault Aviation, com a qual o Brasil anunciou o aprofundamento das negociações esta semana, durante a visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, a Brasília.
Amorim explicou que seu governo optou por avançar nas negociações pelos Rafale franceses pelo preço competitivo, a transferência de tecnologia e a "monopólio" para que o Brasil venda este modelo de avião no mercado latino-americano.
"Estamos aprofundando as negociações com a França. Se forem bem, espero que sejam fechadas", disse o chanceler.
Durante a visita de Sarkozy, os governos de ambos os países assinaram um acordo para a construção conjunta de cinco submarinos, um deles de propulsão nuclear, e de 50 helicópteros.
Segundo o acordo, a França fornecerá a tecnologia e os equipamentos e o Brasil se encarregará da construção e montagem dos helicópteros e navios em suas próprias fábricas e estaleiros em território brasileiro.
Fonte: Folha on line

Comentário de André Silva: O início e o fim do registro do TCO pela ´PM de São Paulo

Após ler a notícia no site da Folha de São Paulo sobre a proibição publicada no Diário Oficial e assinada pelo Secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, da Polícia Militar do Estado de São Paulo continuar registrando o TCO (Termo circunstânciado de Ocorrência) sem levar os envolvidos à presença da autoridade policial (Delegado de Polícia), decidi aprofundar mais no assunto e entender melhor a questão do TCO registrado pela Polícia Militar.
Abaixo estão alguns post sobre o assunto que selecionei para que o leitor entenda a que se refere esse comentário. Cada post foi publicado respeitando e divulgando as fontes.
O Brasil tem vivido uma crise na segurança pública sem precedentes e está sofrendo enquanto sociedade pela negligência de governos que se omitiram em investir na segurança pública. A criminalidade a cada momento mais ousada e violênta está convicta da ausência de punição, ou uma punição sem efeitos. há uma urgência em se reformar o sistema policial brasileiro criando uma nova organização policial.
Discutir sobre TCO dentro do sistema que já provou pelos resultados que necessita de reforma é não focar o problema que é a existência de duas polícias diferentes e um ciclo de polícia. As PM´s se beneficiam do TCO, em com razão, por agilizarem sua prestação de serviço, porém o policial militar não é autoridade policial para assumir essa atribuição. Os delegados de polícia civil por serem as autoridades policiais são contrários ao TCO da PM.
Disputa de espaço entre duas instituições transparece a necessidade de se questionar a necessidade de duas polícias, de se questionar qual deve ser o caráter da atividade policial em uma sociedade democrática, se civil ou militar, de se quastionar qual o perfil da corporação policial e qual o perfil do policial que a sociedade necessita e de se questionar quanto deve se investir nesse novo profissional de segurança pública.
Por André Silva