Foto: Reuters / Sérgio Moraes

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O ocupação "ianque" e a corrida armamentista

Chávez foi 'forçado' a comprar armas por acordo EUA-Colômbia
AFP
As recentes compras de armas russas realizadas pela Venezuela foram "forçadas" pela presença de tropas americanas em várias bases militares da Colômbia, disse o presidente Hugo Chávez na noite desta segunda-feira. "Não queríamos comprar armas, mas o que podemos fazer quando os ianques montam sete bases logo ali?! Estamos nos equipando para a defesa. Que ninguém pense em se meter conosco" - advertiu Chávez em um ato público em Caracas.
A Venezuela obteve na véspera um crédito de 2 bilhões de dólares para a compra de armamento da Rússia, incluindo 92 tanques T72 e um número não determinado de mísseis antiaéreos. No mesmo ato, Chávez considerou que a reunião de ministros da Defesa da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), prevista para esta terça-feira, em Quito, será o momento para seguir discutindo o acordo militar entre Colômbia e Estados Unidos.
"Amanhã (terça) será a reunião da Unasul e a oportunidade para se seguir trilhando o tema das bases (...) seguir exigindo do governo da Colômbia que diga a verdade (...) do governo dos Estados Unidos que diga a verdade".
"O Império (Estados Unidos) tem medo e com medo, ele é mais perigoso, mas nós não temos medo do Império, por mais medo que ele tenha", disse Chávez. Em agosto passado, Chávez qualificou de "declaração de guerra" o acordo entre Colômbia e Estados Unidos para a utilização de sete bases no território colombiano."Estas sete bases 'ianques' são uma declaração de guerra contra a revolução bolivariana e assim o assumimos. Vamos nos preparar porque essa burguesia colombiana nos odeia e já não há possibilidade de retorno".
Fonte: Portal Uai

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