Foto: Reuters / Sérgio Moraes

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Vídeo: Jornalista fotográfico da Reuters assassinado em 2007 por militares norte-americanos. Um crime de guerra e um atentado à liberdade de imprensa

Ao assistirmos cenas como essas devemos entender que ainda temos pelo que lutar mesmo em sociedades altamente desenvolvidas e ricas como a norte-americana. Jornalista fotogáfico da agência Reuters e seu motorista, além de outros homens incluindo duas crianças, sendo assassinados covardemente por militares dos Estados Unidos em seus helicóperos Apaches mesmo com toda a tecnologia capaz de distinguir insurgentes e civis. Os assassinatos de jornalistas sempre foram uma prática em locais de conflito bélico ou regimes políticos autoritários como as ditaduras que existiram na América Latina. Todos nós temos o direito a informação, a saber o que se passa ao nosso redor e em nações distantes, cada cidadão tem o direito de saber o que está acontecendo na política interna e externa de seu país, como estão sendo gastos os impostos, quais os problemas que necessitam de enfrentamento e o que seus representantes eleitos democraticamente estão discutindo pela nação, e são esses profissionais que se dedicam a garantir esse direito. Ainda que diante de tantos problemas que nos deparamos com a mídia, seja impressa, televisiva, digital ou radiojornalismo, nós enquanto cidadãos devemos defender a liberdade de imprensa, a exposição livre do pensamento, o direito de expressão e lutar exigindo qualidade, responsabilidade, profissionalismo e contribuição social dessas empresas jornalísticas e seus profissionais. Somente sob o manto da liberdade de imprensa e da não censura é que poderemos discutir e amadurecer com relação à função dos meios de comunicação na sociedade. Lamentamos que jornalistas como esses ainda estão tendo suas vidas ceifadas por senhores da guerra criminosos que matam esses profissionais como estratégia da guerra da informação.

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