Foto: Reuters / Sérgio Moraes

domingo, 4 de julho de 2010

Centro de identificação é o mais avançado do mundo

Natàlia Rodríguez - O Estado de S.Paulo

A experiência acumulada pela Comissão Internacional de Pessoas Desaparecidas (ICMP) na cidade de Tuzla faz dela o centro de identificação mais avançado do mundo.

Países como o Chile enviaram ao centro seu banco de dados de DNA para a identificação das vítimas da ditadura, e governos como os da Tailândia e da Indonésia recorrem ao laboratório para a identificação das vítimas do tsunami.

Aos poucos, esta cidade converte-se num segredo conhecido por todos.

Os governos de vários países do mundo financiam os esforços da ICMP.

Sérvios, holandeses, americanos, espanhóis. Todos compreendem a necessidade das mães de Srebrenica e, por extensão, a de qualquer parente que tenha visto seus entes queridos desaparecendo em meio ao ódio de seus vizinhos, de uma ditadura ou em meio a uma onda gigantesca.

Como dizia a própria Antígona, todos os mortos têm o direito de ser enterrados. Um dos direitos humanos, tão humano quando o direito à vida, é o direito a uma sepultura.

Fonte: Estadão

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