Foto: Reuters / Sérgio Moraes

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Pai chama a polícia e filho viciado acaba morto em BH - Matéria do Jornal Nacional



Fonte: Jornal Nacional
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1394078-10406,00-PAI+CHAMA+A+POLICIA+E+FILHO+VICIADO+ACABA+MORTO.html

Dois pontos de discussão poderiam ser alimentados diante desse triste fato. A primeira questão é a utilização de mais alternativas de armas não-letais como gás de pimenta, bastão de choque e pistola "Taser" ( pistola de choque). Não se discute aqui a ação do policial que para se defender efetuou disparos de arma de fogo contra o agressor, mas a possibilidade de se disponibilzar para o policial tecnologias alternativas que possam ser utilizadas para conter a agressão sem que seja necessário em determinados momento tirar a vida do agressor. Seria um ganho para o policial que se sentiria com mais possibilidade e segurança de ação e para a sociedade.

A segunda questão é a descriminalização do uso de drogas. Segundo consta na matéria veiculada no "Jornal Nacional", no dia 26/11/2009, o agressor seria esquizofrênico e viciado em crack e cocaína e que nesse dia estava consumindo as duas drogas ao mesmo tempo. Que a droga é um câncer que consome a sociedade e que o combate repressivo não inibe o tráfico e nem o consumo é claro e evidente. Se o uso de entorpecentes deixasse de se tornar problema de segurança para se tornar questão de saúde pública e problema social, a sociedade iria ter que assumir sua responsabilidade. Com a descriminalização, a ação policial seria tão somente para resguardar a integridade física dos profissionais do Samu e ou Corpo de Bombeiros. A sociadade brasileira estaria caminhando para um impasse entre descriminalizar ou não o uso de drogas ilícitas? Será que o modelo atual de repressão e repressão é o suficiente? Será que esse jovem teria morrido se a forma de se abordar a questão das drogas fosse a da saúde pública?

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