Foto: Reuters / Sérgio Moraes

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Crise na PM do ES: A urgência de se ter um programa nacional de Estado, e não de governo, para a segurança pública.

No Estado do Espirito Santo, 13 Coronéis da Polícia Militar, colocam seus cargos a disposição do Secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, após o lançamento do livro "Espirito Santo". O livro fala sobre o assassinato do juiz Alexandre e o crime organizado naquele Estado. A atitude dos coronéis é uma ação de repúdio pela crítica que os autores fazem da instintuição policial-militar e sobre a versão dos fatos ocorridos.
Depois da crise na PM do Rio de Janeiro pela guerra contra o tráfico que derrubou uma aeronave e a aparente omissão de socorro a uma vítima de assalto, da crise da polícia civil de Minas Gerais com delegados sendo acusados de praticar crimes, a crise institucional da PMES é mais um grave indício de que se faz urgente uma nova gestão e novas instituições na área de segurança pública. Quem sabe a criação de uma polícia nacional, inserida em um programa de Estado não seria uma boa sugestão?
Diante desses eventos, quem paga a conta é a sociedade sente no medo e na insegurança a falta de retorno dos seus impostos.
A sugestão de se criar um novo modelo de polícia que substitua o atual, defasado e ineficiente, deve sair do campo das idéias e se tornar realidade. Cada cidadão tem o direito de ser protegido por uma força policial legítima, qualificada, bem estruturada, motivada e profissional.

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